E há quem ainda consiga se preocupar com outros assuntos.
Arruinadas por conta de um terremoto seguido de maremoto, em março de 2011, as usinas nucleares de Fukushima passaram a representar uma enorme ameaça, para a vida na Terra, tal qual a conhecemos. Despejando de 400 a 800 toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico por dia a catástrofe está longe de terminar. Há ainda milhares barris gigantescos que enferrujando na região litorânea com 700 mil toneladas de água alta radioativa no seu interior. Há também o núcleo de três reatores com mais de 200 toneladas de barras radiotivas que atualmente se misturaram com o aparato de contenção, derreteram e escaparam da válvula de segurança em direção ao solo, possivelmente entrando em contato com águas marinas subterrâneas e contaminando ainda mais todo o oceano.
Segundo especialistas de diversos países, desde 2011, a radiação se espalha pelo ar e pela água se espalha pelo mundo. Viaja nas águas dos lastros dos navios, e logo estará nas mercadorias que habitualmente consumimos, se acumulando nos seres vivos do topo da cadeia alimentar. Tendo sido o pacífico berço de toda radiação após três anos, pesquisas revelam que a camada de criaturas mortas na costa da Califórnia é em 2013 de 98%, em Janeiro de 2011, era de 1%. Estamos em meio a uma extinção em massa.
Nesta atividade teremos a apresentação destes e de outros dados com base em fontes jornalísticas e científicas. Busquem informações sobre o movimento anti-nuclear, seus motivos pouco divulgados Estaremos nós vivendo uma catástrofe global em andamento como testemunhas de crimes socioambientais além da compreensão humana?
Debate e apresentação
por Iniciativa Autónoma Anti Nuclear
16 de Janeiro – Quinta Feira – às 19h
Clube de Cultura de Porto Alegre
Ramiro Barcelos, 1855 – Bairro Bom Fim