Para fazer RÁDIO COMUNITÁRIA com “ C ” maiúsculo
A comunicação é para todos e é direito de todos.
Os brasileiros têm o direito à informação e à expressão garantidos pelo artigo 220 da nossa Constituição Federal. Aliás, o Brasil assinou o Pacto de San Jose da Costa Rica, em 1969,durante a Convenção Americana de Direitos Humanos
Neste pacto, está escrito que toda pessoa é livre para receber e difundir informações, sem que haja abuso de “... controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação”.
Assim, além de receber informação, cada pessoa pode também comunicar,ou seja, pesquisar, produzir e distribuir informações através de diversos meios de comunicação, abordando assuntos que domina, contando sobre a realidade em que vive, os problemas que ela e seus vizinhos encontram, as novidades que interessam à comunidade. Afinal, as pessoas mais indicadas para falarem sobre determinada realidade são aquelas que a vivenciam. É muito mais legítimo que um morador de um bairro ou cidade fale sobre como é morar lá, quais os problemas,quais as necessidades, do que alguém de fora, que não acompanha de perto os
acontecimentos do local. Isto vale não só para um bairro, mas também para categorias de trabalhadores, setores sociais, defensores de uma causa específica e mesmo em todos os temas onde tenha gente envolvida e organizada em torno de
OBJETIVOS COMUNS– por isso, falamos em COMUNIDADE.
Para que essas informações sejam conhecidas pela maior quantidade de pessoas, o rádio é o veículo de comunicação mais indicado. Ele está presente na maioria das casas, não é caro e, diferentemente dos jornais e outros meios escritos,
não exige que as pessoas saibam ler para que possam compreender. Pelo rádio, as mensagens podem ser ouvidas coletivamente, em grandes grupos, em família, entre amigos, fazendo com que mais pessoas compartilhem o conhecimento e também os sentimentos despertados pelas notícias, músicas e outras informações.
As RÁDIOS chamadas COMUNITÁRIAS devem ser realmente DEMOCRÁTICAS.
A sua grande vantagem sobre as rádios comerciais é justamente a possibilidade de qualquer pessoa da comunidade participar. Além disso, são mais específicas, falam sobre assuntos locais, que dizem respeito à comunidade e que normalmente não são noticiados em emissoras comerciais. Assim, são capazes de mobilizar a população a buscar melhorias na qualidade de vida,formando identidade coletiva, abrindo espaço para a exigência de direitos emudanças no que não está sendo cumprido nem atendido. Através das rádios comunitárias, pessoas e vozes que dificilmente são ouvidas nas redes comerciais têm espaço para suas manifestações.
esse livro é bem bacana, está na prateleira de todas as rádios livres e comunitárias que eu conheci. |
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Passei um dos exemplares impressos que me sobrou para o Joquim. Conversei com a Ilza Girardi,e tem uma possibilidade de fazer uma segunda impressão na gráfica da UFRGS. Na época da construção da cartilha, nossa proposta é que ela service de auxílio para as rádios que atuam aqui no RS, mas acabou se disseminando muito rapidamente e não só pelo estado. Acabou que nos sobraram poucas cartilhas impressas em formato livro. |
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Doei para uma biblioteca que estamos montando. |
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vcs sabem de programas bem fáceis de editar radio? lembro que tinha um que vc ia adicionando as pistas de audio assim, se der falem uma lista de programas que vcs recomendam… |
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Estou estudando o Airtime, por solicitação do administrador da Rádio Balaio. Assim que eu tiver coisas pra mostrar eu publico no grupo do Hacklab Independência e boto o link aqui. |
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Tem também os live cds que foram meio abandonados mas que até hoje para mim são a vanguarda das rádios móveis e dos laboratórios de mídia ambulantes: Apesar de aparentemente desatualizados, estes são provavelmente a mais completa porta de entrada para programas livres para rádio, tv, etc. Quem quiser fazer a revolução em tempo hábil vai ter que aproveitar este trabalho impecável que é um legado. |
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tem essas distros tmb que usamos por aqui… Ano passado tivemos bastante problemas para usar o darkice (streaming) e estavamos bastante apegados ao ZaraRadio (apenas windowns) e a transição para Software Livre tardou um pouco, ao final, meio que a força =P, a transição foi feita, porém já estavamos num processo de desmobilização. Hoje a rádio em que eu fazia parte está se refundando, outro nome, outra proposta… O PC agora está com a versão 3.0 do GNU Etertics, como ainda não está na ativa não sei em que pé anda os programas… Mas o Radit e o Radit cast ainda mostravam alguns problemas. No próximo mês o pessoal que está a frente ira retomar as atividades e poderemos falar mais sobre os pontos positivos e negativos destas distros. Iuri, lá estamos iniciando um haklab tmb. Acompanho as discussões da lista de metareciclagem e talz… vou te adicionar por aqui para trocarmos umas ideias, limpeza? Abraços! |
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Extraído da lista estudiolivre@lists.riseup.net
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