Calendário de notícias - A Onda de lama tóxica que arruinou o Rio Doce - Três mil quilômetros contaminados por mil anos

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  • Depois de protestos contra a vale, BHP Billiton é denunciada na Austrália
    - ( “O desastre da mineração da Vale e da BHP acabou com a vida de milhares de pessoas, de pequenos agricultores, moradores de cidades como Governador Valadares, pescadores e comunidades indígenas, como os Krenak. Fato é que a tragédia está longe de acabar, já que a lama segue descendo o rio, rumo ao litoral do Espírito Santo”.)
    -(Que tipo de psicopata institucional é essa BHP Billiton?)

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Documentários

youtube.com/watch?v=7sfsF_GlXB0

 

não quero nem ver q to ficando com crises de ansiedade dessa situaçao

 
 

sério é demais pra minha cabeça queria q isso nunca tivesse acontecido :,((((

 
 

www.diariodobrasil.org/engenheiro-ambie.../#

 
 

www.facebook.com/AcontecendoGv/videos/v...=2&theater

 
 

Dr. Anthony Wong diz que população precisa ser evacuada para uma distância de 10 a 15Km de distância das áreas atingidas, até que a Samarco-Vale divulgue os índices reais de metais pesados das águas contaminadas pela lama tóxica.
Cromo causa câncer.
Manganês causa problemas neurológicos, especialmente em crianças e idosos.
“Estes dois metais comprovadamente estão presentes na água contaminada em MG.”
“Não adianta usar sabão no banho, não retira o tóxico.”
Dr. Anthony Wong – Chefe do Centro de Assistência Toxicológica de São Paulo, membro efetivo da Academia Americana de Toxicologia Clínica, da Associação Europeia de Centros de Controle de Intoxicação e de Toxicologistas Clínicos, integrante da OMS – Organização Mundial de Saude – Atualmente, é Diretor Médico e Chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas (CEATOX) da FMUSP, Médico Assistente do Instituto da Criança do HCFMUSP, assessor do Grupo de Farmacovigilância da Organização Mundial da Saúde, membro da United States Pharmacopeia e vice-presidente do IFDAT – Internacional Forum for Alcohol and Drug Testing. Também é membro da Associação Internacional de Toxicologistas Forenses, da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Sociedade de Pediatria de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Toxicologia. fones: 280 9431, 3066 5771.

 
 

noticias.r7.com/minas-gerais/lama-toxic...

 
 

apublica.org/2013/02/awa-guaja-trem-val.../

 
 

“O BARULHO DO TERROR”

O contato com os Awá-Guajá no Maranhão é recente, poucos falam algumas palavras de português. Há mesmo notícias de Awá-Guajás não contatados. Como vivem da caça e da coleta, circulam pelo território e sentem dramaticamente qualquer impacto sobre ele.

“Os Awá tem toda uma teoria sobre o barulho, sobre o som, que inclusive forma o conhecimento deles sobre a caça. O silêncio na mata é muito valorizado. Eles conseguem ouvir a chuva quando está chegando, minutos antes de ela cair. Então eles têm toda uma teoria nativa sobre o barulho e o barulho do trem é um barulho do terror”, explica Uirá Garcia, antropólogo que trabalha com os Awá-Guajá.

As aldeias mais próximas da ferrovia estão na Terra Indígena Carú. São as aldeias Awá e Tiracambú, distantes cerca de 1,1 km e 1,7 km da ferrovia, respectivamente. Além do ruído que espanta a caça e causa medo às crianças, os Awá-Guajá convivem com desmatamento e a exploração ilegal de madeira no território invadido pela chegada de migrantes atraídos pelos grandes empreendimentos econômicos na região.

“Considerando que é um povo caçador e coletor, que vive exclusivamente da floresta e consequentemente não tem políticas voltadas para esse modo de vida – nem por parte da Funai, nem na assistência da saúde -, esses elementos nos levam a concluir que esse é, realmente, o povo mais ameaçado no Brasil”, acredita Rosana Diniz.
O FUTURO DOS AWÁ-GUAJÁ

A situação de outros índios afetados pelo pólo exportador de Carajás – esses no Pará – antecipa um futuro ameaçador para os Awá-Guajá.

No sudeste do Pará, onde ficam as minas da Vale, o imenso trem corta as terras da comunidade indígena Mãe Maria. Ali, cerca de 700 índios Gavião se dividem em cinco aldeias nos 62 mil hectares que compõem a única área verde do município de Bom Jesus do Tocantins.

Os Gavião enfrentam o mesmo problema de caça que os Awá-Guajá, além de atropelamentos nos trilhos do trem que não pode parar – um maquinista controla o trem de 3,5 km de extensão. O território deles está na área de influência dos megaprojetos de desenvolvimento desde a década de 1970 – dos alagamentos causados pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí – e as linhas de energia que cortam o território – à construção da BR-222 (que liga Marabá a Fortaleza).

Os que ficam mais próximos às minas, porém, são os cerca de mil índios Xikrin Kayapó, da Tribo Indígena Cateté, ao sudoeste de Marabá. A área ocupa perto de 440 mil hectares do município de Parauapebas, sede da Floresta Nacional de Carajás – de onde é extraído o minério de ferro da Vale.

As indenizações e programas estipulados pelo IBAMA que a Vale paga aos Xikrin e aos Gavião, por enquanto, são as únicas tentativas de compensar e mitigar os danos causados ao ambiente e modo de vida dos índios.

O que leva a conflitos e renegociações constantes. “A Vale acha que são coisas definitivas e não são. Da perspectiva dos índios, a negociação está sempre aberta. É sempre possível voltar a negociar porque é sempre insatisfatório. Tem essa figura no direito que chama hipossuficiência jurídica. A desigualdade é tamanha na negociação que, para os índios, a possibilidade de renegociação está mesmo sempre aberta”, diz Iara Ferraz, antropóloga que acompanha os índios Gavião desde a década de 70.

Em 2006, quando índios Xikrin pararam a produção da Vale em Carajás, a empresa declarou não ter obrigação legal de indenizá-los pelos impactos socioambientais causados por seus empreendimentos na região. “É responsabilidade do Estado a garantia de recursos financeiros para atender às necessidades destas comunidades, atuando através da Funai e de outras entidades governamentais”, declarou a companhia.

“É chegada a hora de o Estado definir e implementar políticas de apoio ao desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas em todo o território brasileiro. As empresas privadas não podem mais conviver com ilegalidades promovidas por índios, que vêm lançando mão de ações que podem ser caracterizadas como crimes de cárcere privado, roubo, extorsão, dano, invasão de estabelecimento industrial, formação de quadrilha, perigo de desastre ferroviário e desobediência”, afirmava a empresa.

Para Marcos Reis, coordenador do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) Norte 2 – que abrange o Pará e o Amapá –, “o argumento que a Vale usa de que faz caridade, que dá isso de boa vontade, é falacioso, porque ela está condicionada a fazer isso”, diz, se referindo às condições impostas à companhia – então estatal – pelo Senado Federal depois da redemocratização do país.

A resolução nº 331 de 1986 do Senado concedeu à Vale o direito de uso de terras da União por tempo indeterminado mas estipulou entre os deveres da empresa o “amparo das populações indígenas existentes às proximidades da área concedida e na forma do que dispuser convênio com a Fundação Nacional do Índio – FUNAI ou quem suas vezes fizer”.
ÁGUA POLUÍDA

Kangó, um índio de 42 anos, é representante da aldeia Djudjekô, dos índios Xikrin. Ele conta que decidiu começar a estudar para ajudar os índios, índias, curumins e anciãos de sua comunidade. “Tem gente ainda que não sabe falar português, os velhos e as crianças da nossa aldeia são assim. Nem a índia nem o menino sabem português. Eu preciso estudar para poder ajudar eles”, conta. Sua aldeia está mais próxima da área de mineração de níquel da Vale, chamada Onça-Puma, nas terras da Tribo Indígena Cateté.

Ele explica que o aumento da população é um dos fatores que justificam a renegociação das indenizações pagas pela Vale. “Tem muito minério rodeando a aldeia e a aldeia ficou no meio. Esse recurso que a Vale repassa para a comunidade indígena não dá para todas pessoas, porque todo ano a população cresce nas três aldeias Xikrin”, fala.

Juliano Almeida, indigenista da Funai em Marabá, diz que os recursos são destinados a atividades de interesse da comunidade. “Tem um conselho na comunidade que define a forma como esse dinheiro vai ser aplicado”.

As extração de níquel polui bem mais do que mineração de ferro. Na aldeia Djudjekô, próxima às minas de Onça-Puma, os índios temem a contaminação do rio da comunidade, o Cateté. “Nós estamos preocupados com pó que cai na água. As crianças se banham e bebem da água do rio. E com a nossa alimentação, com o peixe. O pó também cai na castanheira, onde nós buscamos a castanha pra se alimentar. Algumas já morreram por causa de pó”, diz Kangó.

O índio conta que as crianças apresentam sintomas de intoxicação como diarreia, coceira e vermelhidão nos olhos. Seu neto de três anos, Pepnhuika, agora está fazendo um tratamento para os olhos. Os gastos com saúde e projetos para sobrevivência das aldeias – como os de cultivo e extração de castanha – são realizados com as indenizações que os índios recebem da Vale. E eles sabem que com esses mesmos recursos têm de se preparar para o futuro, quando as minas se exaurirem.

 
 

www.youtube.com/watch?time_continue=71&v=v0F7ERvs-rg documentario mt bom!

 
 

www.youtube.com/watch?v=FfrfPLzRmQo

 
 

www.youtube.com/watch?v=2gu0yZOW2oc

 
 

www.youtube.com/watch?v=7sfsF_GlXB0

 
 

www.youtube.com/watch?v=A_Yb3r4UA8g

 
 

revoltAlesbika , pode me ajudar colocando as notícias e documentários no calendário?

 
 

Pessoas este calendario pode tornar-se público para difusão ?

 
 

Atualizei um relato do blog http://www.observareabsorver.blogspot.com.br/, de Eduardo Marinho.
Vale a pena acompanhar lá também.

Obrigado por essa página pessoal.

 
 

Valeu Galera por todas as informações que posteam ahi! Dia 10 de dezembro, como “pre-atividade” na feira do livro anarquista de Porto Alegre, teremos uma atividade: “Atividade contra o ecocidio em Mariana. Roda de conversa e vídeos sobre as lutas contra as mineradoras.” Na Biblioteca Kaos (na Cidade Baixa) às 19hs!!!

 
 

Esse calendário é público e voltado para difusão mesmo.

 
   

gente não vai rolar nenhum ato MASSIVO contra essa canalhice? O povo tá esquecendo já? Se pá os protestos das escolas okupadas tirou foco desse evento mas acharia importante convocar uns protestos nas cidades. E em MG não tá tendo revolta não?