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www.ihu.unisinos.br/186-noticias/notici...=IwAR1poZn6RoM00RYaN56nT6DfY7g5 Destaco alguns trechos: “O que podemos considerar como a comunidade indígena, em termos amplos, possui um projeto coletivo de futuro, com uma clara continuidade desde o seu passado. Uma clara demonstração de responsabilidade com a própria vida. Essas utopias andinas e amazônicas, enlaçadas com outras formas análogas de vida ao longo de todo o planeta, são capturadas – de diferentes formas – em seu discurso, em seus projetos políticos e, sobretudo, em práticas sociais e culturais, inclusive econômicas. Aqui, radica uma das maiores potencialidades do Bem Viver. “Contudo, isto é primordial, os bons conviveres – no plural, para não reeditar qualquer tentativa de mandato global, como foi a simplicidade e loucura do desenvolvimento – devem encontrar alternativas emancipadoras a partir do interior do próprio capitalismo, que servirão como suporte para superar o próprio capitalismo. As práticas, as experiências e os valores do Bem Viver andino ou amazônico, por exemplo, demonstram que é possível. Não se trata, então, de primeiro superar o capitalismo e, então, pensar no Bem Viver. Não. Definitivamente, não. Elementos do Bem Viver estão presentes, agora, de múltiplas formas, com existências inclusive de centenas de anos.” “Isso nos coloca a necessidade de construir transições múltiplas para sair do capitalismo. A saída não significa mais capitalismo, por mais que ao modernizá-lo, procurem humanizá-lo, uma tarefa inútil, em vão. São necessárias estratégias claras e sólidas que prevejam as transições para superar o capitalismo. O interessante é que essas estratégias não serão possíveis a partir dos atuais estados e tampouco só a partir do Estado. |
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Updated by
Tatu Miri
2019-02-21