Quando li o livro de Milgram, o que mais me fascinava negativamente era ver como constantemente pessoas comuns viram instrumento de uma autoridade e o tempo todo me vinha a seguinte questão: “se todo mundo é criado num mundo de obediência (os progenitores são os mais importantes formadores de obedientes), então anarquistas, por mais que tenham vontade, também estão sujeitos a esses mecanismos, seja através de uma liderança (autoridade) informal, seja em nome de um princípio abstrato (justiça)”.
O troço não tá só no holocausto ou no exército, tá no dia a dia e é muito fácil ver isso acontecer com pais, burocratas, e mesmo entre amigos.
Minha esperança na humanidade diminuiu mais ainda depois desse livro.